As faces do poder religioso e económico em discussão nas «Novas Fronteiras»

A Igreja não deve ambicionar o Poder... E as suas instituições existem para servir. Foi assim, no colóquio integrado nas «Novas Fronteiras», realizado no Centro Cultural Vila Flor. Ontem à noite, no colóquio Novas Fronteiras, organizado pelo PS, o Padre Feytor Pinto defendeu que a Igreja não deve deixar-se seduzir pelo Poder... A sua atitude deve ser a de influenciar com os valores que pratica.

Para concretizar a sua ideia de que a Igreja não deve exercer o poder, mas sim influenciar, o Padre Feytor Pinto lembrou alguns acontecimentos da história portuguesa, como a extinção das ordens monásticas, na primeira metade do século XIX.

Pronunciando-se sobre a face do poder económico, o banqueiro Artur Santos Silva considerou que influenciar é também exercer o poder.

O PS promete ainda uma terceira iniciativa, para debater o poder europeu e as suas influências, a propósito da presidência portuguesa semestral da União Europeia.

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