PSD condena relacionamento financeiro da Câmara com freguesias

É mais um capítulo da polémica da atribulada transferência de poderes das juntas depois das últimas eleições autárquicas. Agora, com o relacionamento financeiro entre a Câmara e as juntas de freguesia como pano de fundo. O porta-voz do PSD para as freguesias, Roriz Mendes, em entrevista ao Guimarães Digital, critica a prática da maioria socialista no seu relacionamento com as juntas. O dirigente do PSD considera que as anomalias contabilísticas detectadas nas contas de diversas juntas, nomeadamente de Sande S. Lourenço, Oleiros, S. Salvador de Briteiros e Urgeses resultam de uma prática que a era da informática já deveria ter erradicado.
Tomando como exemplo a polémica instalada em Sande S. Lourenço, Roriz Mendes rebate a ideia defendida pelo Presidente da Câmara, segundo o qual são questões de incompatibilidades pessoais que explicam os problemas surgidos nas freguesias. Para Roriz Mendes, a postura da Câmara revela intenção de exercer controlo político sobre as juntas, situação que acaba por resultar em alguma cobardia por parte dos autarcas.
Refira-se, entretanto, que o PSD remeteu as contas de 2001 da junta de Oleiros ao Tribunal de Contas e o mesmo poderá acontecer às contas da
junta de S. Salvador de Briteiros. Em Urgeses as contas estão a ser submetidas a uma auditoria da Associação Nacional de Freguesias.

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