Verbas do FEF continuam retidas pelo Governo

Há cinco meses que a Câmara Municipal de Guimarães não recebe um "tostão" do Governo. O Presidente da Edilidade vimaranense não sabe o que fazer, porquanto há obras homologadas à espera de transferência de verbas do Fundo de
Equilíbrio Financeiro. Há obras executadas, outras por executar. À espera do dinheiro estão os empreiteiros que têm compreendido a situação.
O fenómeno é a nível nacional, mas o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães sente-se, particularmente, preocupado. António Magalhães espera há quase cinco meses as prometidas verbas do Fundo de Equilíbrio Financeiro. Embora não haja obras em atraso, há dívidas para saldar no valor de cerca de dois milhões de contos. Sem grandes sinais governamentais, a maior dor de cabeça de António Magalhães é o novo Mercado Municipal. Um projecto que parece encalhado e que depois de muita contestação - uma vez que a Oposição se juntou em massa contra a retirada do espaço do centro da Cidade - parece não ter agora meios financeiros para avançar.
Para a região Norte, o Governo canalizou, recentemente, uma tranche de cinco milhões de contos. Uma fatia pequena, de um bolo de dívidas que ronda mais de 20 milhões.
O perigo, segundo o Edil, prende-se com a retracção das novas candidaturas, por parte das autarquias, uma vez que há verbas disponíveis dos fundos comunitários que podem não ser aproveitadas pelas Câmaras.

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