Polémica em torno do Estádio D. Afonso Henriques ganha novos contornos

O Presidente do Vitória afirma que a Câmara de Guimarães quis ficar com um milhão de euros a que não tinha direito. Esta é a frase mais saliente da entrevista que o dirigente concede ao jornal 'O Jogo', onde mais uma vez fala sobre a polémica em torno da propriedade do Estádio D. Afonso Henriques. O Presidente do Vitória assegura que o terreno onde está edificado o recinto desportivo pertence ao clube e apenas os terrenos circundantes são da Câmara. O responsável vitoriano refere ainda que o clube se manteve à parte do processo levado a cabo pela Edilidade para garantir
verbas do 3º Quadro Comunitário de Apoio. Entretanto, admite que houve comodismo que não levou ao registo do estádio em nome do Vitória em 1990 quando o mesmo foi vendido pela Câmara ao clube, mas que agora o recinto já está registado em nome do Vitória. O dirigente afirma que o clube requereu o registo de forma a que pudesse ganhar uma aposta ao vereador António Castro, uma vez que este dizia que o Vitória não conseguiria colocar o estádio em seu nome. Em causa estava um arroz de frango.
Contactado esta manhã pela Santiago, António Castro escusou-se a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto.

Uma polémica que poderá ter novos desenvolvimentos esta tarde. O Presidente da Câmara vai estar presente no Paço dos Duques de Bragança onde será assinado um protocolo de cooperação com as cidades anfitriãs do Euro 2004. Na altura, António Magalhães deverá reagir a esta entrevista do Presidente do Vitória. A cerimónia desta tarde será presidida por Gilberto Madaíl e contará ainda com a presença de Lars-Christen Olsson, director do departamento de futebol profissional e marketing da Uefa e membro do Conselho de Administração da Euro 2004 S.A., bem como dos presidentes das câmaras municipais das cidades anfitriãs e membros do governo.

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