Magalhães justificou saída de Vítor Ferreira do HSO

"Vítor Ferreira não poderia servir a dois senhores". A explicação é do Presidente da Câmara e foi proferida esta manhã na reunião do Executivo camarário, para explicar a saída do ex-administrador do Hospital Senhora da Oliveira. António Magalhães diz que o cargo é de confiança política, pelo que Vítor Ferreira não tinha condições para continuar no lugar que ocupava. De resto, o Autarca diz que nunca impôs a saída de Vítor Ferreira do Hospital Senhora da Oliveira, tendo sido essa uma decisão do Ministro da Saúde. Revoltado com a explicação de António Magalhães, o PSD, pela voz de Carlos Vasconcelos, respondeu que Vítor Ferreira só tem "que servir a um senhor: ao povo".
A questão foi levada ao período de antes da ordem do dia pela CDU. Salgado Almeida diz que o preocupa o "saneamento político".
Uma outra questão levada ao encontro desta manhã foi o adiamento da inauguração do Parque Subterrâneo da Mumadona. Carlos Vasconcelos acusou a Câmara de gastar, indevidamente, os dinheiros públicos, com as horas extraordinárias pagas aos operários de construção civil para que a
obra estivesse pronta ontem.
Na resposta, António Magalhães disse que Carlos Vasconcelos não sabe do que está a falar. Até porque, se houve horas extraordinárias, quem as paga é o empreiteiro.
Ainda no período antes da ordem do dia, Rui Vítor Costa interpelou António Magalhães sobre o debate que realizou com o PP. E, tem uma opinião muito própria sobre o assunto. "O Dr. Magalhães não quis o debate porque não sabe o que nos há-de dizer".
António Magalhães acabou por não responder ao líder social-democrata. E, interpelado por este, apenas lhe respondeu: "Não sou capaz de ter
capacidade para lhe responder. Remote-me à minha insignificância".
À margem destas polémicas, do Executivo camarário despediram-se hoje quatro vereadores: António Castro e Alberto Oliveira do PS e Belmiro Jordão e Ana Vidal do PSD.

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