Aquisição de 61 fracções pelo Município de Guimarães pode ficar na «linha vermelha»

O Executivo Municipal aprovou por unanimidade a abertura de novo procedimento para aquisição de 61 fracções a construir, destinadas a alojamento habitacional no âmbito do programa 1º Direito – Oferta Pública de Aquisição, por um valor até nove milhões e 122 mil euros.

A vice-presidente salientou a importância destas novas habitações para colmatar uma necessidade identificada no Concelho, manifestando a esperança de que, desta feita, o concurso não fique deserto.
"Esperamos que este concurso seja bem sucedido. Alargamos a área do Concelho onde é possível construir os blocos habitacionais, o que já significa uma cedência face à nossa estratégia local de habitação que aponta para a construção da cidade dos 15 minutos. Por outro lado, sabemos que quanto mais perto do perímetro urbano estivermos mais difícil se torna porque os terrenos são mais caros e tudo isto é uma «bola de neve»", afirmou.

Tratando-se de um processo que é financiado pelo PRR e, nessa medida, as novas habitações têm de estar concluídas até final de 2026, Adelina Paula Pinto sublinha que "se este concurso ficar deserto ficamos aqui numa linha vermelha em que pode ser difícil" cumprir o projecto.
Ainda ao nível da habitação, foi aprovada a proposta sobre o projecto de Regulamento Municipal do Apoio e Promoção da Habitação.
Ricardo Araújo saudou uma proposta inspirada nas "sete medidas para a habitação" apresentadas pelo PSD "há um ano e até com mais detalhe", Por isso, "ficava bem reconhecerem o nosso contributo. Vocês votaram contra a nossa proposta, mas nós vamos votar a favor", afirmou durante a reunião.

Adelina Paula Pinto disse que "o vosso e outros contributos foram considerados, mas o que está em causa é a matriz porque o que nos distingue é o equilíbrio".


Marcações: habitações, linha vermelha

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