«Sobrecarga de chamadas» deixa familiares privados de acompanhar evolução clínica dos doentes no Hospital de Guimarães

As queixas sucedem-se. Há familiares de doentes internados no Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, que não conseguem acompanhar a sua evolução clínica à distância, por dificuldades no estabelecimento do necessário contacto telefónico com os respectivos serviços.

Privados das visitas presenciais, os familiares recorrem ao telefone para saberem informações, mas não conseguem chegar à fala com a equipa clínica. É o que tem acontecido a Teresa Peixoto, cuja sogra está internada desde o passado domingo no piso 11 da unidade de saúde vimaranense, na sequência de "um quadro clínico de possível AVC". "Não conseguimos saber qualquer tipo de informação do seu estado clínico. Telefonamos cerca de 10 vezes por dia para obter informações, sendo que a maioria delas acaba por ser desligada sem sabermos porquê", indica, mostrando-se inconformada com a situação.

"O mais incomodativo é não saber nada. Tentar telefonar, ser atendida pelos telefonistas, mas depois não ser possível conseguir o esperado contacto com o serviço, acabando a chamada por "cair"", observa, comentando: "é que bastava só uma breve informação para aquecermos ligeiramente o coração e sabermos como está a nossa familiar".

Contactado pelo Grupo Santiago, o Gabinete de Comunicação do Hospital Senhora da Oliveira reconheceu a existência deste problema, informando que o sistema de comunicações da unidade de saúde tem recebido "uma sobrecarga de chamadas" e que estão a ser "adoptadas medidas para tornar mais célere o contacto entre as equipas que acompanham os doentes e respectivas famílias".

 

Marcações: Hospital Senhora da Oliveira

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