Rio de Couros despoluído para a Capital Europeia da Cultura em 2012

A despoluição do Rio de Couros é um dos compromissos assumidos pela Câmara de Guimarães. A intervenção que será feita está praticamente definida. A Autarquia vai candidatar a fundos comunitários projectos cujo orçamento deverá rondar os 10 milhões de euros. Está praticamente definida a intervenção a realizar no pequeno curso de água que atravessa a Zona de Couros. Na sequência das reuniões mantidas anteriormente, a Câmara de Guimarães já elegeu como sendo prioritária “a despoluição”. “A ribeira tem que ser despoluída não naquilo que é tradicional”, reconheceu António Magalhães, que continuam a verificar-se focos de poluição que definitivamente serão eliminados.
“É uma zona muito degradada e tem um conjunto de pontos onde aparecem ligações cuja origem é desconhecida”, anotou durante a última reunião, ao assinalar que “a poluição que se verifica na ribeira tem origem nesses pontos”.
“Não é um trabalho de despoluição qualquer, é um trabalho complexo que envolve a Câmara de Guimarães, a Universidade do Minho e a Vimágua”, precisou. Está ainda envolvido no processo um projectista “que será responsável pela intervenção na ribeira, desde a zona do parque da Cidade até à zona de Eiras, a jusante da central de camionagem”.
Esse projecto ainda não está elaborado. Segundo o Presidente da Câmara, está a ser feita a programação da intervenção, com a elaboração dos estudos necessários, o que implicará uma responsabilidade a dois níveis: um problema relacionado com as cheias que não serão passíveis de serem todas eliminadas, mas há soluções que podem ser adoptadas que estão a ser estudadas pela Universidade do Minho e que têm de ser implementadas a montante da Vimágua e estendendo-se pelo parque da Cidade. Por exemplo, “na zona da Caldeiroa e em outros locais onde construíram muros e galinheiros”.

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