VÍDEO: Guerra na Ucrânia: "Aqui sinto-me segura"

 

Guimarães é o refúgio de várias ucranianos que fugiram do seu país após a invasão militar russa de 24 de Fevereiro de 2022. É o caso de Tatiana Kravachenko, de 40 anos, uma das caras bem sorridentes que o Grupo Santiago foi conhecer, com a ajuda da tradutora Antonina Pinchuk. O espaço a que podem chamar de casa e que foi cedido pelo Lar de São Francisco de Calvos alberga actualmente 17 ucranianos refugiados de guerra, sendo que sete são crianças.
A "casa" tem tudo que precisa para viver e dá-lhe a segurança que há meses não sentia. "Aqui sinto-me segura. Estou contente por estar em Guimarães. Agradeço muito às pessoas que nos receberam e às pessoas que nos têm ajudado com tudo que necessitamos para nos sentir seguros. Estou muito grata por tudo", afirma Tatiana Kravachenko na companhia da sua filha de sete anos.

Segundo o Município, já chegaram a Guimarães 203 ucranianos, dos quais 185 obtiveram alojamento na cidade-berço. Destes, 130 são do sexo feminino e 71 são menores. A sua integração está a decorrer "bem", de acordo com os relatos recolhidos na casa, com alguns dos habitantes a conseguirem trabalho na cidade. A Autarquia adianta que a integração no mercado de trabalho destes refugiados está a decorrer, com ofícios em empresas de Guimarães de diversos sectores. Outros trabalham online para empresas da Ucrânia.

Marcações: Emídio Guerreiro, refugiados, Ucrânia, guerra, Lar de São Francisco de Calvos

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