VOLEIBOL: Fermentões extinguiu equipa sénior feminina

A equipa sénior de voleibol do Fermentões foi extinta. Uma decisão baseada nos cortes ao desporto impostos pela Casa do Povo de Fermentões. A aposta na modalidade não acaba, uma vez que as camadas jovens continuam em actividade. O Fermentões não vai competir na Divisão A2 da Federação Portuguesa de Voleibol. A decisão pertence à direcção da Casa do Povo, que entendeu acabar com o projecto da equipa sénior, apontando como razão principal a falta de apoios financeiros, mas também o facto do clube ter um protocolo com o Vitória nas camadas jovens que não é extensível à equipa principal.
A decisão deve-se, segundo Armando Silva, a “uma questão financeira. Os gastos eram grandes e o Fermentões não tem apenas desporto. Temos outras valências das quais não devemos tirar dinheiro para subsidiar o desporto. As equipas desportivas devem auto-sustentar-se, o que não acontecia porque os patrocínios são cada vez menores.” O dirigente não esconde que o “o facto de termos um protocolo com o Vitória na camadas jovens também influenciou. Não fazia sentido algum, no nosso entender, termos a formação em conjunto com o Vitória e ter uma equipa sénior apenas do Fermentões. Por isso, optamos pela sua extinção.”
Uma decisão que não agradou a muita gente, desde a treinadora às jogadoras, passando ainda pelos directores responsáveis pela equipa. “Compreendemos que não tenham gostado da nossa posição. Mas, por uma questão financeira tivemos de acabar com um projecto que não tem pernas para andar. Foi uma opção que tivemos de tomar e não há volta a dar. Não temos nada contra as pessoas que estavam no voleibol porque foram sempre honestas, mas esta opção teria de ser tomada este ano devido à crise financeira que a Casa do Povo de Fermentões, à semelhança de outras instituições, atravessa”, afirma Armando Silva. De resto, acrescenta, as condicionantes financeiras “também se repercutem na equipa sénior de andebol. Posso dizer que até aqui dávamos prémios aos jogadores e na próxima época não o faremos, será uma temporada a custo zero nesse capítulo. Deixamos de ter qualquer subsídio para o andebol sénior. Na nossa opinião a equipa só poderá continuar em actividade nessas condicionantes. Temos é de apostar na formação. Será sempre a prioridade na nossa casa.”

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