Serviço de Oncologia do Hospital de Guimarães em novo edifício

Desde Junho último que o Serviço de Oncologia do Hospital de Guimarães está instalado num novo espaço. Um edifício construído de raiz situado perto da entrada do Serviço de Urgências e que veio dar uma outra dignidade e até organização à área oncológica. Esta será, certamente, uma das unidades onde médicos, enfermeiros e auxiliares mais terão de dar de si e onde nem qualquer um conseguirá trabalhar dada a gravidade dos casos que se acompanham e da forma sensível como cada paciente necessita ser tratado.

Mas Camila Coutinho, que dirige o Serviço de Oncologia há cerca de quatro anos, não vê dificuldade alguma em exercer a sua função de oncologista. O único obstáculo é mesmo a falta de profissionais da especialidade. “É menos difícil trabalhar aqui quando se gosta do que se faz e esse é o meu caso. Os doentes oncológicos são doentes especiais, que exigem muita disponibilidade da nossa parte. Nesse aspecto há dificuldades na medida em que há poucos profissionais nesta área e aqui há uma grande sobrecarga de trabalho”.

O Serviço de Oncologia do Hospital de Guimarães dispõe apenas de tratamento de ambulatório, ou seja, não tem internamento. “Mas nós podemos internar doentes em qualquer serviço do Hospital, sob a nossa responsabilidade. Este serviço funciona em articulação com outras unidades, nomeadamente a Medicina Interna, a Cirurgia, aliás, os doentes são, normalmente, referenciados ao nosso serviço pelos cirurgiões que os operam ou por outros hospitais”.

Numa altura em que o cancro parece proliferar por todo o lado e ser resistente a tudo e a todos, aumentando o número de vítimas, Camila Coutinho não segue a mesma linha de pensamento. Para a oncologista, o que mudou “foi a capacidade de diagnosticar os casos precocemente. Há muitos casos de doentes com cancro porque através dos rastreios precoces conseguimos detectar mais cedo a doença e conseguimos tratá-la, aumentando também o tempo de vida do paciente”.

Marcações: Saúde

Imprimir Email