ARS obriga Hospital de Guimarães a recuar sobre taxas

A administração do Hospital de Guimarães foi obrigada a recuar na decisão de recusar consultas a utentes com taxas moderadoras em dívida, mas admite que o «serviço de Contencioso do hospital vai estar atento aos devedores». Trata-se de um recuo da Administração do Hospital de Guimarães na sequência da denúncia feita na edição desta semana do jornal O Comércio de Guimarães, sobre a ameaça feita a uma doente diabética de que lhe seria negada uma consulta caso não liquidasse, previamente, 99 euros e 45 cêntimos de taxas moderadoras. A utente contesta parte desse valor por dizer respeito a um período em que estava isenta do pagamento de taxas.
A «ordem» para que todos os doentes tenham acesso às consultas de especialidade, independentemente de terem ou não dívidas referentes às taxas moderadoras, foi dada esta quinta-feira pelo presidente do Conselho de Administração do Hospital de Guimarães, disse à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.
António Pinheiro (foto) tinha recusado prestar esclarecimentos ao jornal o Comércio de Guimarães sobre o assunto.

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