Tribunal condenou sete arguidos do caso das massas falidas

Oliveira e Silva, o principal liquidatário da região Norte, foi condenado a 18 anos de cadeia, no processo referente à venda das massas falidas e ainda ao pagamento de uma indenização de 700 mil euros. A sentença acabou de ser lida esta segunda-feira no Tribunal de S. João Novo, no Porto. O genro do liquidatário, Luís Aroso, foi condenado a 10 anos de cadeia. Pedro Pinto, da Sociedade Nacional de Leilões, foi condenado a 17 anos, e a sua mulher, Aurora Pinto, foi condenada a 14 anos.
Miguel Melo foi condenado a 14 anos e seis meses de prisão, enquanto o liquidatário vimaranense Francisco Alves foi sentenciado em sete anos e meio de cadeia. Ainda em pena efectiva, de seis anos de cadeia, foi condenado Manuel Carlos Pais Duarte. Vários arguidos (dez) foram condenados em penas suspensas. Houve ainda 17, num total de 34 arguidos, que foram absolvidos.
Os que foram condenados deverão agora recorrer, de forma a impedir a execução imediata da sentença.
É uma pena histórica no combate ao crime económico. Foram investigadas cerca de uma centena de falências e a forma fraudulenta como foi vendida a massa falida.
Entre as massas falidas encontram-se seis de empresas vimaranense, nomeadamente a Dextra.
O Estado reclama uma indemnização de seis milhões de euros.

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