Faouzi: «Fui ameaçado de morte»

Faouzi admitiu que já não pensa deixar o Vitória e adiantou que está apenas concentrado no Vitória.
Em entrevista ao sítio 'Blogolo', o marroquino deu conta que os piores problemas “já passaram.” “Actualmente, só penso no meu trabalho, já não há problemas. Está tudo melhor, inclusive os adeptos foram esperar-nos ao aeroporto, quando regressávamos da Madeira”, recordou.
Faouzi deu conta que viveu momentos “difíceis.” “Fiquei com a impressão que há pessoas que pensam que posso ganhar os jogos sozinho. Disseram-me as coisas a mim e não a outros. Recebi ameaças de morte. Eu tive muito medo! Eu até mandei a minha mulher e meu filho para Marrocos. Eles vão voltar, mas por enquanto ficam por lá. Eu conversei com o presidente e ele disse-me que me considera como um filho seu. Nós temos uma relação muito próxima, há confiança entre nós. Ele entendeu que eu não estava a viver um bom momento e concordou em deixar-me sair, mas o mercado europeu já estava fechado. Eu não sentia vontade de voltar a jogar em Marrocos. Então, ele pediu-me para ficar.” Um pedido de Emílio Macedo da Silva que Faouzi atendeu: “Vou ficar. Já me sinto melhor. Depois, em Dezembro, veremos o que acontece. Houve famílias que me acompanharam e me apoiaram e as pessoas apoiaram-se com mensagens no 'Facebook'. Sinto-me apoiado.”

Na mesma entrevista, além de abordar a saída de Manuel Machado e a relação com os restantes jogadores magrebinos do clube, Faouzi abordou a possibilidade de ser chamado à Selecção de Marrocos, liderada por Eric Geretz. “Espero uma chamada. Jogo na Europa, num clube bom e eu não sei porque eles não me chamam. No entanto, quando jogava no Marrocos, chegou a falar-se dessa possibilidade. Gostava de ser convocados, nem que fosse para um jogo particular.”

Faouzi revelou ainda que, no final da época passada, esteve a um passo de se mudar para o Le Mans, de França. “No ano passado, quando o Le Mans estava perto de voltar à Ligue 1, estive perto de assinar contrato. Os dirigentes queriam que eu fosse para o Le Mans, mas o clube teve um final difícil da temporada e ficou em Ligue 2. França é um país que me atrai. Falo francês e há muitos árabes que jogam lá”, acrescentou.


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