Molina e Urretaviscaya ainda não assinaram declarações de não dívida

A Direcção do Vitória já conseguiu reunir a maioria das assinaturas necessárias para entregar as certidões de não dívida aos jogadores na Liga, mas há casos que ainda não foram resolvidos e que se adivinham difíceis de regularizar.
Quase todos os jogadores do plantel principal já entregaram a respectiva certidão ao clube, afirmando que aceitam o plano de pagamento que foi proposto. A Direcção de Júlio Mendes propôs pagar os dois meses em atraso, Fevereiro e Março, junto com os vencimentos de Julho e Agosto, solucionando assim definitivamente este problema. Esta proposta foi aceite por quase todos os jogadores, mas alguns ainda se mostram reticentes.
Segundo a Rádio Santiago, há dois jogadores do plantel principal que ainda não assinaram o documento que o clube lhes entregou. Trata-se dos extremos Jorge Molina e Urretaviscaya. Os dois jogadores sul-americanos manifestam alguma relutância, mesmo depois de terem recebido três meses de salários no espaço de um mês. Os dirigentes vitorianos têm desenvolvido contactos com os dois jogadores, mas também com os seus representantes, mas para já ainda não há acordo.

Além destes dois jogadores, a Direcção ainda não garantiu a assinatura de todos os jovens atletas que foram cedidos a clubes da 2ª Divisão. Ontem, à noite, Luís Cirilo, José Pereira e João Martins reuniram com os jogadores que já estão a treinar no clube, depois de terem terminado o período de empréstimo. Quase todos mostraram receptividade em assinar o documento de não dívida, com excepção para um jogador, que ficou de dar a resposta esta quinta-feira.

Mas, há mais casos para resolver neste processo. Tony, Edson Sitta e Maurício Saucedo, que rescindiram os seus contratos em Janeiro, também têm de assinar a declaração de não dívida, já que o Vitória ainda lhes deve dinheiro. O caso mais difícil de resolver é o de Saucedo, o boliviano que está a jogar no Bragantino, em São Paulo, no Brasil.

Este é um processo urgente, que tem centrado as atenções da Direcção do Vitória. Isto, porque, o clube tem de apresentar as declarações de não dívida dos jogadores junto do processo de inscrição que terá de seguir para a Liga até ao final deste mês de Maio.
Uma das dívidas que ameaçava encravar este processo dizia respeito à situação de José Augusto. O treinador-adjunto de Manuel Machado reclamava vencimentos em atraso, aquando da sua passagem pelo clube. Um problema que já terá sido ultrapassado, depois do antigo funcionário do Vitória ter chegado a um acordo com a Direcção de Júlio Mendes.


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