Tribunal adiou para Janeiro o início do julgamento da Fiação Seara

O Tribunal Judicial de Guimarães, adiou esta terça-feira para Janeiro do próximo ano o início do julgamento da alegada falência da Fiação Seara. O adiamento ficou a dever-se a alguns trâmites processuais invocados em requerimento da defesa. A defesa invoca a falta de notificação da acusação pelo Tribunal pelo que no seu entender não decorreu ainda o prazo para abertura de instrução. Uma posição manifestada em recurso no Tribunal da Relação.
Outro problema que se torna necessário resolver neste processo é a falta de Liquidatário Judicial que se encontra suspenso de funções.
E à espera que estas questões sejam supridas, o Tribunal marcou para Janeiro do próximo nao o início do julgamento. A primeira sessão está marcada para o dia 7, sendo que decorrerão consecutivamente mais sete sessões nas quais o Tribunal Judicial de Guimarães espera ouvir as 22 testemunhas.
Neste processo da Fiação Seara, no banco dos réus sentam-se José António Monteiro André e José Bessa Pinto, acusados de co-autoria do crime de insolvência dolosa.
Deste modo, o Ministério Público considera que a falência da Fiação da Seara, de Guardizela, foi fraudulenta.
Segundo o Ministério Público, a acção criminosa dos dois arguidos começou a ganhar forma em 1992 quando começaram a congeminar um plano com o intuito de se apoderarem do património da Seara numa altura em que a empresa enfrentava graves dificuldades económicas.

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