Jota Silva: “Podem continuar a esperar de mim tudo aquilo que tenho sido pela entrega e trabalho"



Convidado do Podcast Dezanove 22, o avançado Jota Silva abordou diversos temas da sua ainda curta carreira como profissional. Depois de falar sobre todas as etapas que cumpriu até chegar ao Vitória, o avançado abordou a estreia no Estádio D. Afonso Henriques, frente ao Puskás Akadémia, na Liga Conferência.

“Não estava habituado a jogar com mais de 300 pessoas na bancada. E nesse jogo estavam cerca de 15 mil adeptos. Foi um choque, mas sempre lutei por isso. E espero jogar em estádios ainda mais cheios. Era o meu primeiro jogo da época, vinha da II Liga e ainda por cima alinhei de início ao serviço de um clube de grande dimensão. Era a minha estreia numa prova europeia e, naturalmente, foi um momento especial. Joguei arrepiado durante os primeiros 15 minutos. Mal ouvi tocar o hino e ao olhar para aquelas pessoas todas, pensei assim: ‘onde é que eu estou?’ Felizmente, as coisas começaram a sair bem. Lembro-me por exemplo de ter sido muito aplaudido quando fiz um corte de carrinho, a travar um contra-ataque perigoso do adversário. Parecia que a bancada ia para cima de mim. Desceram todos a bancada. Foi um jogo muito especial e correu tudo bem, tanto individualmente como coletivamente”, afirmou o extremo vitoriano, que assumiu ainda que “o chip muda sempre” nos jogos com Boavista e Sp. Braga. “Encaro todos os jogos sempre da mesma maneira, não me preparo melhor para uns e pior para outros, mas os dérbis são sempre especiais. Vive-se uma atmosfera diferente. São jogos bons e divertidos”.

Jota Silva garantiu que o plantel do Vitória tem “um grupo excelente”. “São incríveis. Quem joga e quem não joga, o ambiente é sempre muito bom. Já era assim na época passada. Estamos todos virados para o mesmo. No final da época passada, não contavam os minutos que fizeram cada um. O que contou é que o Vitória se qualificou para a Europa. Foi o plantel. Apesar disso, quando não jogo, entro no modo Afonso Freitas. Entramos todos, ficamos um bocado chateados, mas nunca deixamos de torcer por quem está lá dentro a jogar”, notou, antes de deixar uma mensagem aos vitorianos: “Podem continuar a esperar de mim tudo aquilo que tenho sido pela entrega e trabalho. Quero evoluir, mas o empenho jamais faltará. Quanto à equipa, igual. Vamos entrar em todos os jogos com a mentalidade certa para ganhar. Trabalhamos todas as semanas para ganhar e somos os primeiros a ficar frustrados quando não conseguimos”.


Marcações: Vitória Sport Clube, Jota Silva

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