João Sousa e o seu futuro no circuito ATP: "Neste momento a motivação é pouca"



A temporada 2023 de João Sousa chegou ao fim com a derrota na segunda ronda do Maia Open, Challenger 100. Após a época mais difícil da carreira, o tenista vimaranense, o melhor português de sempre, reconheceu que o se futuro está em aberto.

“Volto a não estar bem fisicamente e isso ao mais alto nível nota-se bastante, porque dependo muito disso para impor o meu ténis. Continuo a ter dores nas costas que me impossibilitam de movimentar nas melhores condições. É difícil ter motivação. Mas é o que é”, afirmou, em conferência de imprensa.

João Sousa lamentou ter falhado na Maia, onde precisava de atingir a final, uma vez que alimentava “o objectivo de tentar ir jogar uma última vez à Austrália”, onde se realiza o primeiro torneio do Grand Slam da época. “No último mês percebi que podia fazer sentido ter esse objectivo na minha cabeça, porque são os torneios a que estou habituado e que quero jogar e porque sem ter um objectivo na cabeça é mais difícil. Acreditei que pudesse ir lá jogar, digamos, uma última vez, mas não consegui”.

Agora, prosseguiu, “vou ter de me sentar e perceber se vale a pena continuar a fazer esse esforço ou se existe outra solução para a lesão. Em breve direi algo mais concreto, mas neste momento a motivação é pouca. A única que tenho é mesmo tentar ajudar Portugal a chegar à fase final da Taça Davis, porque em termos de ranking estou numa posição em que preciso de jogar o qualifying de torneios Challenger e, para um atleta que jogou sempre torneios ATP e Grand Slams, como devem entender não é aquilo a que eu aspiro. Acho que a última vez que tive neste ranking, que nem sem bem qual é neste momento foi em 2010”.


Marcações: João Sousa, ténis

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