Taxa de sobrevivência das empresas nascidas dois anos antes em Guimarães é de 65%

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de sobrevivência das empresas nascidas dois anos antes em Guimarães é de 65%. Número bem superior à média nacional que é de 55,56%. Estes dados são relativos ao ano de 2016.
Analisando os dados do INE referentes ao período entre 2010 e 2016 vê-se que a percentagem de empresas que sobrevivem aos dois primeiros anos de vida tem vindo a crescer - tanto localmente como a nível nacional - sendo que os números vimaranenses superam - nestes sete anos analisados - a média nacional. Refira-se que ainda não há números relativos a 2017.

Pegando no exemplo de Guimarães (65%) e comparando-o com as cidades vizinhas como Braga (58%) e Famalicão (60%) e até mesmo com as metrópoles do Porto (56%) e de Lisboa (56%), percebemos a expressão - e a importância - destes números.
A relevância dos números aumenta quando verificamos que em 2010, por exemplo, a taxa de sobrevivência das empresas vimaranenses se situava nos 56%, ou seja, em sete anos houve um aumento de 9%. Famalicão é o concelho que mais se aproxima da Cidade-Berço no que diz respeito a estes números. Mesmo assim, também se nota uma diferença significativa. Em 2010 a taxa de sobrevivência das empresas famalicenses era de 55,9%, sendo que até 2016 houve um acréscimo de apenas 5%, para dos 60,8 pontos percentuais, enquanto Guimarães registou um crescimento de quase o dobro (9%), ao passar de 56% para 65%.
Com mais empresas a sobreviver podemos deduzir que o volume de negócios também aumente e acompanhe este crescimento. Assim, podemos concluir que este factor terá tido influência no facto do volume de negócios também ter aumentado em 2016, face aos anos anteriores. Ainda de acordo com o INE, em 2016 o volume de negócios em Guimarães foi de mais de 4 mil milhões e 676 milhões de euros, mais 225 milhões e 364 mil euros do que em 2015.


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