Serviço de Investigação Criminal da GNR em acção

A partir de hoje entram em acção os primeiros agentes do Serviço de Investigação Criminal da GNR, que se irão ocupar de uma área até agora pertencente apenas à Polícia Judiciária. Em Guimarães, são dois os agentes daquela força policial que começam já hoje a trabalhar no terreno. Estes dois agentes, que tiveram formação em Lisboa, fazem parte de um grupo de cerca de 200, que irão actuar a nível nacional, junto dos comandos das brigadas. Contudo a estes dois vão juntar-se, em breve, mais quatro outros agentes da Guarda Nacional República, que terão que receber a respectiva formação. Segundo apuramos, os crimes que vão passar a ser investigados pela GNR, vão desde crimes relacionados com a captura ou atentado à segurança de transporte por água, ar e caminho de ferro, que corresponda a uma pena até 8 anos de prisão. Os crimes de homicídio voluntário, desde que o agente seja conhecido e crimes contra a liberdade e auto determinação sexual, bem como os incêndios, também passam para a jurisdição deste novo Serviço de Investigação da GNR. Este serviço surge na sequência da lei de enquadramento da investigação criminal, que transfere para a PSP e a GNR cerca de 70 por cento dos crimes que eram da alçada da Polícia Judiciária. A PSP faz a investigação criminal desde finais do ano passado. Em Guimarães existem duas brigadas que se dedicam a estes crimes. São as chamadas Brigadas de Investigação Criminal e Brigada Anti - crime. A Brigada de Investigação Criminal tem sob a sua alçada os crimes relacionados com furto e roubo. Enquanto que a Brigada Anti-Crime dedica-se aos crimes relacionados com a droga.

Marcações: Judicial

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