Oposição exigiu esclarecimentos à maioria socialista sobre aparecimento de peixes mortos na ribeira da Agrela

Uma semana depois de terem aparecido centenas de peixes mortos, na Ribeira da Agrela, em Barco, o assunto foi evocado na reunião do Executivo vimaranense realizada esta quinta-feira.
No período antes da ordem do dia, o Vereador do PSD manifestou a sua estranheza pela postura da Câmara Municipal de Guimarães perante a suspeita de que o incidente tenha resultado de uma fuga da rede de saneamento da Vimágua. Bruno Fernandes lembrou reacções diferentes da Autarquia em outros casos de contaminação de recursos hídricos registados no Concelho, indicando que tem de ser assumidas responsabilidades políticas dado compromisso assumido por Guimarães de "querer ser exemplar no tratamento dos recursos hídricos".  

O Presidente da Câmara esclareceu que a Autarquia não tem competência fiscalizadora em matéria ambiental, indicando que o incidente está a ser investigado pela equipa do Serviço de Protecção da Natureza, da GNR, e pela Agência Portuguesa do Ambiente, sendo prematuro atribuir responsabilidades. "Não se sabe o que aconteceu. Não é responsável dizer que foi a, b, ou c...", sustentou Domingos Bragança, ao garantir empenho na averiguação das eventuais responsabilidades.

Domingos Bragança, garantiu confiança na liderança da Vimágua, enaltecendo o trabalho do Presidente do Conselho de Administração, indicando que aquela empresa inter-municipal "é uma referência nacional".

A próxima reunião do Executivo vimaranense vai ser descentralizada, realizando-se na freguesia de Sande S. Martinho.

Excerto do artigo que será publicado na íntegra na edição do jornal O Comércio de Guimarães, de 10 de outubro de 2018. 

 

 

 

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