PJ recebeu 140 inquéritos da Comarca de Guimarães

A passagem de moeda falsa e os roubos realizados com arma de fogo estão na origem da maioria dos inquéritos da Polícia Judiciária de Braga na Comarca de Guimarães. Durante o primeiro semestre deste ano, os agentes foram chamados a 140 intervenções, destacando-se o elevado número de situações relacionadas com a identificação de notas falsas. Os roubos violentos também motivaram um grande número de ocorrências. No ano de 2007, a Polícia Judiciária de Braga recebeu 223 inquéritos de crimes que ocorreram na Comarca de Guimarães. Só no primeiro semestre deste ano, a PJ assumiu a investigação de 140 processos. Em termos proporcionais, comparativamente com o ano passado, os dados revelam um aumento de 13 por cento no expediente proveniente desta zona geográfica que compreende os concelhos de Guimarães e Vizela.
Os crimes contra as pessoas registaram16 casos, sendo de realçar os de natureza sexual (10), os homicídios e tentativas (4) e dois sequestros.
Os crimes contra a propriedade foram 38, sendo que destes há a realçar 20 de roubo com recurso a arma de fogo onde se incluem os famosos carjacking e os assaltos a postos de combustíveis. Em todo o ano de 2007, verificaram-se 25 casos desta natureza, o que comprova o aumento dos assaltos violentos no primeiro semestre deste ano.
Registaram-se ainda quatro inquéritos motivados por burlas e nove por suspeita de insolvências fraudulentas.
No que concerne aos crimes contra a vida em sociedade, a PJ recebeu 73 processos de inquérito. A passagem de notas faltas deu origem a 57 ocorrências, verificando-se ainda três casos de falsificação de documentos, 11 por suspeitas de mão criminosa na autoria de incêndios e dois por associação criminosa.
Dos 13 inquéritos relacionados com a prática de crimes contra a segurança do estado, há a assinalar um relacionado com o desvio de subsídios, um por peculato, um por fraude fiscal e dois casos de corrupção.
Em toda a sua área de intervenção, a PJ de Braga abriu 800 inquéritos, no primeiro semestre deste ano, sendo a maioria dos casos referente a crimes contra a vida em sociedade (485), seguindo-se os crimes contra pessoas (135), os crimes contra a propriedade (127) e os crimes contra a segurança do estado (53).

Marcações: Segurança

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