Tribunal não homologou propostas da J. Martins Pereira

A juiza titular do processo da empresa J. Martins Pereira nao homologou nenhuma das duas propostas votadas pelos credores na assembleia desta terça-feira. A decisão da magistrada terá sido fundamentada no facto de nehuma das
propostas ter recolhido dois terços dos votos.
Ambas as propostas apontavam para a venda da empresa, mas por valores diferentes.
Face à decisão judicial, o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho já disse que, na prática, o processo judicial da J. Martins Pereira regressou à estaca zero.
Agora fica por saber se o Administrador Judicial ou a Comissão de Credores tomarão alguma iniciativa que permita desbloquear o processo. É nessa expectativa que Francisco Vieira deixa uma certeza em que relação ao futuro da empresa J. Martins Pereira.
"Os credores com garantias terão que abdicar delas, sendo necessário ter presente que os negócios fazem-se de oportunidades e as que têm surgido estão a perder-se".
A J. Martins Pereira de Lordelo encontra-se com a laboração suspensa
desde Março deste ano e por decisão da assembleia de credores encontra-se em gestão controlada.

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