Vimágua quer contribuir para o apuramento da origem da morte de peixes na ribeira da Agrela

A Vimágua garante que está a empenhada em contribuir para o apuramento da origem da descarga poluente responsável pela morte de centenas de peixes, na ribeira da Agrela, na freguesia de Barco.

Perante a suspeita de que terá ocorrido um transbordo de efluentes numa das caixas do sistema de recolha de saneamento existentes nas imediações do local, contactado pelo Grupo Santiago, o Presidente do Conselho de Administração da empresa intermunicipal adiantou que a Vimágua actua "de forma responsável na protecção dos valores ambientais", garantindo a expansão da rede de saneamento e a sua manutenção numa extensão de 800 quilómetros. Armindo Costa e Silva espera que seja esclarecida convenientemente a origem da morte dos peixes naquele afluente do Rio Ave.

"Quando a Vimágua tomou conhecimento do aparecimento dos peixes mortos fez um contacto com a delegação do Norte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e disponibilizou-se para colaborar na identificação da origem do problema", salientou o responsável, indicando que "está por esclarecer o nexo de causalidade entre o eventual derrame de uma caixa de vista da rede de saneamento e a circunstância dos peixes terem morrido". "No meu meu entender, os peixes podem morrer por contaminação química ou por um decréscimo pontual da quantidade de oxigénio da água", acrescentou.

O dirigente da VImágua reconhece que podem ocorrer incidentes na rede de saneamento, decorrentes das práticas indevidas de muitos utilizadores que lançam "artigos de vestuário e fraldas nas sanitas" e até "cadáveres de animais nas caixas de saneamento". No entanto, naquela zona da ribeira da Agrela, continuou, "os serviços da Vimágua não foram chamados a efetuar qualquer desobstrução nas caixas de saneamento, assinalando que ali também estão em funcionamento os emissários do saneamento em alta" cuja responsabilidade não é daquela entidade. Armindo Costa e Silva realça que "está de consciência tranquila" e sublinhou que a Vimágua "actua em articulação com a APA e a equipa do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR". O responsável informou que sempre que a empresa municipal detecta "situações anómalas de descargas ilícitas de águas residuais por parte de agentes económicos, as ocorrências são imediatamente participadas às autoridades competentes".

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